sábado, 3 de agosto de 2013

Teste inédito com células-tronco no Japão pode revolucionar tratamentos


No Japão, um teste inédito feito com células-tronco pode revolucionar o tratamento de doenças. Cientistas começaram a testar em seres humanos as chamadas células-tronco pluripotentes - que não são de embriões descartados, mas de células adultas, da pele dos próprios pacientes. Seis pessoas com degeneração macular, uma doença que leva a cegueira, foram escolhidas para o primeiro teste.

Fonte: G1

Células-tronco são a esperança para o tratamento de doenças


O sangue contido no cordão umbilical, durante a gravidez, tem a função de levar oxigênio e nutrientes essenciais da mãe para o bebê. Há alguns anos, esse sangue era totalmente descartado. Hoje, no entanto, inúmeras pesquisas em andamento buscam identificar como as células-tronco, presentes no sangue do cordão umbilical, podem ajudar a salvar vidas.

Segundo a Fundação Parent’s Guide to Cord Blood, as células-tronco já são utilizadas para o tratamento de 79 tipos de doenças, sendo que, destas, 36 enfermidades já se encontram em fase de aplicação em voluntários humanos. Dentre as principais, para as quais as células-tronco tem se mostrado benéficas, estão a leucemia, talessemia e linfomas. Além disso, muitas doenças estão em estudo, como diabetes tipo 1, doenças neurológicas e, até mesmo, a cura da aids.

De acordo com o hematologista e diretor técnico da Criogênesis, Nelson Tatsui, esses dados mostram o porquê de muitas famílias buscarem ajuda para armazenar as células-tronco do cordão umbilical de seus filhos recém-nascidos, a fim de não precisarem recorrer a alguém que possa doar células caso, algum dia, venham precisar. “O acesso à informação sobre o procedimento, as vantagens e os preços mais acessíveis são prerrogativas que têm feito com que as famílias optem pelo armazenamento privado das células-tronco, a fim de serem utilizadas pelos próprios filhos”, explica.

Armazenadas

Ainda segundo o especialista, as células-tronco do cordão umbilical são células adultas e livres de impurezas, o que garante ainda mais eficiência em seu uso na área terapêutica. “As células, após a coleta, são avaliadas e armazenadas, podendo ficar congeladas por tempo indeterminado sem que haja a perda de suas propriedades terapêuticas. Para se ter uma ideia, existem bolsas de sangue de cordão congeladas há mais de 20 anos”, ressalta o hematologista.

O armazenamento das células-tronco pode também beneficiar parentes próximos, principalmente irmãos. Com as células criopreservadas, há garantia de rapidez no tratamento e não há riscos de rejeição após o transplante, caso elas sejam do próprio doador.

Fonte: DM