sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nesse Dia dos Pais dê um presente diferente!


FELIZ DIA DOS PAIS

Nesse dia dos pais dê um presente diferente, entre nos Blogs relacionados ao lado e conheça o drama de cada uma dessas crianças que estão em busca de uma qualidade de vida melhor, em busca do tratamento com células-tronco.

O maior presente que qualquer um desses papais possa receber nesse dia é ver o sonho se tornando realidade...que eles possam ir em busca da esperança de uma melhor qualidade de vida para os seus pequenos filhos.

Veja a história que mais lhe tocar o coração, entre em contato com eles...conheça a criança e sua família e se possível faça uma doação, direto na conta e em nome das crianças em campanha.

Ajude esses papais terem um dia dos pais mais feliz!

Feliz Dia dos pais a todos os papais.

Pais de Djair Júnior festejam sucesso de tratamento com células-tronco


Nascido prematuro, o menino contraiu uma infecção hospitalar durante o período de internamento, o que comprometeu seu desenvolvimento.

Os pais do menino pernambucano Djair Júnior, 4 anos, comemoram os resultados iniciais do tratamento a que o filho está sendo submetido. Nascido prematuro, o menino contraiu uma infecção hospitalar durante o período de internamento, o que comprometeu seu desenvolvimento. Em abril, eles conseguiram ir para a China, para que ele fosse tratado com células-tronco.

Agora, Djair está com o sorriso estampado no rosto, porque já consegue ficar sentado para assistir tv e até coloca os pés no chão. “Ele já vem segurando a cabecinha com mais firmeza, antes ele era um mamulengo, mole, mole. Isso vai ajudar o controle da cervical, para que com a fisioterapia e a reabilitação, ele tenha o aprendizado para poder engatinhar, começar a sentar e chegar onde a gente espera, que é um dia ver Júnior andando”, diz a mãe, Rita de Cássia Teodósio, esperançosa.

O custo do tratamento, passagens, passaportes, hospedagem e demais despesas, foi de R$ 170 mil, conseguidos graças à colaboração de amigos de Rondônia, onde moravam, e de pessoas aqui de Pernambuco. Hoje, a família tem um gasto mensal de R$ 700 com o tratamento do menino.

Nem tudo foi resolvido: médicos chineses alegaram que Djair Júnior sofreria de cegueira. Em novos exames feitos na volta ao Brasil, a suspeita dos médicos estrangeiros não foi confirmada. “Uma médica especialista falou que realmente eles estavam enganados. Cego ele não é, mas tem um grau forte de astigmatismo, que deixa a lente ocular distorcida. O uso dos óculos poderá ajudar, como também, daqui a um tempo, a possibilidade de fazer uma cirurgia na vista”, explica a mãe.

Fonte: Pe360graus

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cientistas temem que pesquisas médicas criem macacos falantes

Será?! Macacos podem aprender habilidades humanas, alertam cientistas 

por Leandro Meireles

Sabe o filme 'Planeta dos Macacos', que conta a história de um mundo dominado pelos primatas? Se você acha que tudo aquilo não passa de ficção científica barata, deve ficar alerta ao comunicado da Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha, que pediu ao governo britânico regras rígidas para pesquisas médicas envolvendo animais. Os cientistas da Academia temem que, com o avanço da ciência, os pesquisadores acabem criando macacos capazes de falar ou coordenar pensamentos como humanos. 

De acordo com o comunicado, a Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha afirma não ser contra os experimentos com células-tronco em animais, mas ressalta que esses temas "precisam ser urgentemente regulados".

A preocupação maior dos cientistas é com os experimentos feitos em macacos de grande porte, o que é proibido na Grã-Bretanha mas liberado nos Estados Unidos. "Tememos que a introdução de células cerebrais humanas no cérebro de primatas faça com os que os primatas adquiram algumas das capacidades exclusivamente humanas, como a linguagem", afirma o professor Thomas Baldwin, membro da Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha.

Logo de cara, essa notícia tem toda o jeito de ser uma propaganda viral para o lançamento do filme 'Planeta dos Macacos: A Origem', com estreia prevista para dezembro deste ano. Mas o alerta é sério, a Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha é uma entidade conceituada e o trabalho dos pesquisadores foi divulgado na revista científica Nature, uma das mais conceitudas no mundo das Ciências.

'Planeta dos Macacos: A Origem'

O filme 'Planeta dos Macacos: A Origem' conta a história do que aconteceu na Terra antes dela ser dominada pelos macacos. No longa, pesquisadores descobrem uma fórmula que aumenta a capacidade de inteligência dos primatas. Após algumas reviravoltas, o macaco Caesar, primeiro símio a testar a droga, se volta contra os humanos e liberta os outros animais de sua espécie. Eles iniciam uma revolta que toma conta do planeta. 

Assista ao trailer abaixo:



Fonte: MTV

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estamos entre os 30 mais votados na semana - Categoria Saúde


Todos os domingos acontece a divulgação dos 30 blogs mais votados da semana. 

Estamos entre os mais votados na categoria saúde.

Contamos com seu voto! 

Quanto maior for a visualização e divulgação do Blog, maior será a visibilidade das campanhas das crianças que estão em busca do tratamento com células-tronco.

É só entrar no gif do TopBlog, que fica em cima, do lado direito do Blog. Você será direcionado para a página do TOP Blog, onde, abaixo da palavra busca, aparecerá uma miniatura do blog com as informações sobre ele.

É só clicar no botão votar e colocar seu e-mail e nome (ou apelido), depois confirmar o e-mail que será enviado pelo TopBlog (alguns estão indo para a pasta SPAM), basta confirmar o e-mail e o voto é validado.
É rápido e fácil!

Abraços

Sandra Domingues


Confira no site: TopBlog 

Link Relacionado:

Estudo brasileiro aponta prepúcio como fonte rica em células-tronco


Sabe-se que no oitavo dia de vida do bebê judaico deve ser feito a circuncisão, ou seja, a retirada do prepúcio – pele que reveste a glande peniana -, cuja cerimônia é conhecida como Brit Milah (O Pacto da Aliança). Porém, o que muitos ainda não sabem é que o prepúcio é fonte rica de células regeneradoras, cuja ciência já indica a possível aplicação dessas células em vários tratamentos médicos. O estudo foi realizado recentemente pelo laboratório Excellion. 

Atualmente, já é recomendável pelos especialistas que os pais solicitem o congelamento das células regeneradoras obtidas do prepúcio de seu filho, como uma postura preventiva para uma vida longa e feliz. 

“Algumas células pode se multiplicar e gerar diversos tipos de outras células diferentes. Elas têm a capacidade de se transformar em células de pele, fibras musculares, coração, ossos, cartilagem, gordura e vasos sanguíneos (artérias e veias). Dessa forma, elas podem ser utilizadas para reparar ossos, melhorar a circulação sanguínea ou reparar a pele, como por exemplo, em casos de queimaduras”, detalhou o urologista, Marcio Sister. 

De acordo com o médico é possível guardar essas células por longos períodos, mantendo a sua idade da época do congelamento. No entanto, quanto mais jovens forem as células, maiores são as chances de sucesso nos tratamentos indicados, entre eles destacam-se: procedimentos de cicatrização, reparos de lesões por trauma ou processos degenerativos. 

No Brasil, a Excellion é o único laboratório autorizado pela a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) separar, multiplicar e criopreservar as células regeneradoras para uso futuro.



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Transplante e uso de células-tronco será tema de Congresso


Transplante e uso de células-tronco será tema de Congresso

Doenças auto-imunes podem ser tratadas com nova terapia celular que poderá propiciar melhor qualidade de vida aos pacientes com diabetes tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico e esclerose múltipla.

O XV Congresso da Sociedade Brasileira de Medula Óssea, que acontece de 11 a 14 de agosto no Centro de Convenções do Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, terá como um dos temas o uso de células-tronco hematopoéticas (CTH), capazes de produzir tecidos de ossos, cartilagem e músculo cardíaco.

Nos últimos anos, foram desenvolvidas várias pesquisas relacionadas ao uso dessas células no tratamento de algumas doenças auto-imunes. O tratamento é feito por meio do transplante autogênico de células tronco hematopoéticas (TACTH) ou seja utilizando células do próprio paciente. Algumas doenças como diabetes tipo 1, lúpus e esclerose múltipla, já estão sendo tratadas com o TCTH em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo. Estudos comprovaram, por exemplo, que pessoas que sofriam de diabetes tipo 1, tiveram melhora significativa, deixando até de utilizar a insulina por vários anos.

Os estudos sobre o transplante de medula óssea (TMO) para outras enfermidades não hematológicas ou neoplásicas, de acordo com presidente do Congresso, Dr. Luis Fernando Bouzas, são casos sem grande perspectiva de melhora com os tratamentos que existem hoje, como a esclerose múltipla e sistêmica. “A possibilidade com o transplante é de proporcionar uma qualidade de vida completamente diferente aos pacientes, pois o transplante aumenta a sobrevida, estabiliza a enfermidade e reduz a necessidade de medicamentos por muitos anos”, afirma o especialista.

Medicina Regenerativa: novos horizontes- A medicina regenerativa, que faz uso de CTH e Mesenquimais (CTM) para a recuperação de certos tecidos danificados, é outra novidade que será tratada no Congresso. Consiste em fazer aplicações de CTH/CTM diretamente sobre o tecido lesado, como o coração após um infarto ou comprometido com doença de Chagas. A Universidade de São Paulo (USP) tem utilizado a injeção de CTH diretamente em ossos fraturados, onde foi constatado uma recuperação muito mais rápida do paciente, bem como em doenças neurológicas e vasculares, porém ainda sob protocolos de pesquisa.

Apesar de se encontrar em fase experimental, já existem pedidos de autorização para que os procedimentos com CTH/CTM entrem na rotina do SUS – Sistema Único de Saúde. Estes procedimentos encontram-se em fase de discussão em grupos de trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Saúde, cuja conclusão será a normatização/regulamentação do preparo das células para o uso terapeutico.

Além do TCTH e da Terapia celular com CTH e CTM, outros temas importantes serão discutidos no Congresso: .A seleção ideal de doadores no tratamento de doenças hematológicas malignas |.O uso das células do Sangue de Cordão Umbilical |.Simpósio de HLA e Doenças |.Biologia da Célula Tronco normal e tumoral .TCTH – Tendências dos últimos 30 anos |.TCTH em Pediatria |Transplante alogênico em pacientes idosos |.Prevenção e Atuação nos Acidentes nucleares e radioativos .Aspectos Multidisciplinares do TCTH |. Principais complicações do TCTH e seu manejo|.Apresentação de resultados e propostas futuras dos Centros de TCTH Nacionais.

O encontro tem parceria com o ISCT (International Society for Cellular Therapy ou Sociedade Internacional para Terapia Celular) e terá a participação de entidades co-irmãs como a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Associação Brasileira de Histocompatibilidade (ABH) e Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).

Também será realizada reunião dos representantes Latino Americanos sob a chancela da Worldwide Bone Marrow. Transplantation (WBMT ) e da SBTMO, no sentido de organizar uma possível Sociedade Latino Americana de TCTH, fortalecendo o desenvolvimento da atividade em nosso continente.

.[XV Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea – SBTMO, dias 11 a 14 de agosto de 2011, no Centro de Convenções do Hotel Windsor Barrak, Avenida Lucia Costa, 2630 - Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ].


domingo, 17 de julho de 2011

Cientistas usam células-tronco para tratar paciente após derrame


Resultados clínicos ainda não saíram, mas pesquisadores estão animados

Pesquisadores da Universidade de Saúde do Texas, em Houston (EUA), estão testando uma terapia com células-tronco em uma paciente que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame).
Na fase 2 dos testes, que foi aprovada pela FDA (agência do governo americano para fiscalizar alimentos e medicamentos), eles estão testando a segurança e eficácia da terapia, que começou 19 dias após a ocorrência do derrame.
A terapia regenerativa, chamada ALD-401, funciona da seguinte maneira: foram coletadas células-tronco da medula óssea da paciente e identificadas aquelas que possuem alto nível de uma enzima que serve como marcador de células-tronco. Essas células, então, foram colocadas no organismo pela artéria carótida da paciente.
Estudos anteriores da mesma pesquisa demonstraram, em ratos, que essas células aceleram a recuperação do paciente após o derrame. De acordo com Sean Savitz, professor de neurologia da universidade e um dos autores do estudo, outros estudos clínicos anteriores indicaram que as células-tronco podem “consertar” o cérebro após um derrame. O AVC é causado por um coágulo sanguíneo no cérebro.
Após sofrer o derrame, a paciente, uma revendedora de cosméticos de 67 anos, foi enviada para a pesquisa de Savitz. Ela só decidiu participar do estudo após pesquisar na internet reportagens sobre testes com células-tronco.
- Fiquei muito animada com o que eu vi sobre as pesquisas com células-tronco. Eu decidi participar por minha causa e, também, pelas outras pessoas.
Savitz aguarda os primeiros resultados do teste, mas já demonstra animação.
- Essa é uma nova abordagem do uso de células-tronco para tratar derrame. Uma dúvida que ainda temos é se podemos estender a janela de administração das células-tronco (iniciar o tratamento em um tempo maior que 19 dias). Com uma janela maior, mais pessoas poderão ser ajudadas com essa terapia.
Fonte: R7


sábado, 16 de julho de 2011

Médicos implantam traqueia artificial viva em paciente

Na Suécia, pela primeira vez, um paciente com câncer recebeu o implante de uma traqueia viva cultivada em laboratório com suas próprias células-tronco.

A traqueia implantada no paciente foi construída com suas próprias células-tronco, cultivadas sobre um molde artificial. Por isso, está livre de rejeição

São Paulo – Médicos realizaram a primeira cirurgia bem sucedida de implante de uma traqueia viva 100% cultivada em laboratório com as células-tronco do próprio paciente. A cirurgia foi feita no dia 9 de junho, mas só foi divulgada na semana passada. O homem de 36 anos que teve a traqueia substituída por conta de um câncer teve alta na sexta-feira.

O procedimento foi realizado pela equipe do professor Paolo Macchiarini, no hospital da Universidade de Karolinska, em Estocolmo, Suécia. Com um tumor que bloqueava todo o órgão e sem opções de doadores compatíveis, a equipe médica tinha no implante artificial a única opção para salvar o paciente.
Embora a equipe já tivesse feito transplantes de traqueia anteriormente, eles usavam material doado aliado às células-tronco do paciente para evitar a rejeição. O novo método, no entanto, utiliza um molde sintético, construído em laboratório. Esse molde é recoberto com as células-tronco, que crescem para formar os tecidos orgânicos.
O molde para a traqueia artificial foi criado na University College, de Londres, com nanocompostos desenvolvidos e patenteados pelo professor Alexander Seifalian. Um nanocomposto é um material com componentes menores do que 100 nanômetros – para efeito de comparação, um fio de cabelo humano possui 60 mil nanômetros de espessura.
Usando esse material, eles criaram polímeros (longas cadeias de pequenas moléculas) que, tendo como base uma tomografia computadorizada do paciente, foram usados para criar a estrutura básica da traqueia. O molde pronto foi levado a Estocolmo, onde as células-tronco do paciente foram incorporadas e cultivadas sobre ele. O resultado é uma traqueia viva que pode ser implantada sem risco de rejeição.
A operação sendo apontada como uma marco na história da bioengenharia e abre caminho para a futura criação de órgãos humanos mais complexos em laboratório.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Células-tronco do câncer de fígado podem ser responsáveis pela resistência à medicação e pela metástase da doença

Segundo estudo, proteína CD24 ativaria efeito em cadeia que leva à proliferação do tumor. Descoberta pode levar a novos tratamentos para o câncer de fígado.

Câncer de fígado: a doença é agravada pela ação da proteína CD24, presente nas células-tronco do tumor (Thinkstock)

As células-tronco do câncer de fígado podem ser as responsáveis pela resistência e metástase da doença. De acordo com uma pesquisa chinesa publicada no periódico Cell Stem Cell, ao se incorporarem às células do tumor, essas células-tronco deixam a doença imune à quimioterapia, fazem com que ela se espalhe para outros órgãos e ainda permitem que o câncer retorne mesmo após uma cirurgia para a remoção do tumor. A descoberta pode levar a novos tratamentos para a doença.

Segundo a pesquisa, as células-tronco do câncer têm uma proteína em sua superfície chamada CD24. “Pacientes com alta contagem de CD24 tendem a ter poucas chances de sobrevivência”, diz Irene Ng, coordenadora do estudo, professora e diretora do Laboratório State Key, da Universidade de Hong Kong.

“A CD24 é como um botão, um interruptor em algumas células-tronco do câncer. Uma vez que elas são ligadas, ativam uma outra proteína na célula chamada STAT3”, diz Ng. Essa proteína penetraria, então, no núcleo celular para realizar sua funções, que são formar tumores, espalhá-los e torná-los resistente às drogas. “Se inibimos as funções do STAT3, conseguimos bloquear as funções dessas células-tronco do câncer”, diz Terence Lee, pesquisadora envolvida no estudo.

As células-tronco são encontradas por todo o corpo e têm a capacidade de se transformarem em diferentes tipos de células, de se multiplicarem e de se auto-renovarem. As células-tronco do câncer de fígado são, portanto, problemáticas para a saúde, uma vez que são as responsáveis pelo crescimento do tumor, fazendo com que ele se espalhe e seja resistente às medicações.

Análise - No experimento, Ng e sua equipe descobriram que camundongos que recebiam implantes de câncer de fígado enriquecidos com CD24 eram resistentes à quimioterapia. Eles injetaram, então, duas colônias de células cancerígenas em locais distintos do fígado de um mesmo animal: uma com células-tronco com CD24 e a outra sem a proteína CD24. “A região do fígado que recebeu a proteína CD24 teve um crescimento e uma disseminação do câncer, o que não aconteceu na área que não recebeu a proteína”, diz Lee.

Na sequência, a equipe analisou pacientes humanos com a doença e descobriu que aqueles que possuíam altas concentrações de CD24 tinham cerca de 67% mais chances de recorrência do câncer em um ano após a cirurgia de retirada do tumor. Já aqueles que tinham baixas concentrações da proteína apresentavam apenas 21% de riscos de recorrência. Aqueles com altas concentrações de CD24 tinham ainda 80% mais chances de o câncer se espalhar, comparado a 32% daqueles com baixa concentração.

(Com agência Reuters)

Fonte: Veja

 

Coreia do Sul aprova 1º tratamento clínico do mundo com células-tronco para tratar quem já sofreu ataque cardíaco

Liberação de medicamento acontece cinco anos após um escândalo científico desbancar a posição de liderança do país em pesquisas com células-tronco.

Células-tronco: o novo medicamento marca o retorno da Coreia do Sul às pesquisas, cinco anos depois de um escândalo científico no país (Thinkstock)

A Coreia do Sul acaba de aprovar o primeiro tratamento clínico do mundo com células-tronco para pacientes que tiveram um ataque cardíaco. O medicamento Hearticellgram-AMI, desenvolvido pela FCB-Pharmicell, foi liberado pela agência sanitária do país no começo de julho, depois de seis anos de testes clínicos.

A liberação do medicamento acontece cinco anos depois de um escândalo científico ter desbancado a posição de liderança do país em pesquisas com células-tronco. À época, o cientista Hwang Woo-suk foi acusado de fraude após manipular dados importantes em um estudo sobre clonagem de células-tronco.

“Essa é a primeira medicação de células-tronco aprovada para o uso clínico não apenas na Coreia do Sul, mas em todo o planeta”, diz Song Jae-Mann, presidente do Hospital Universitário de Yonsei, onde os testes foram conduzidos. “A expectativa é de que isso acelere as pesquisas com células-tronco no mundo”, diz.

De acordo com Oh Il-hwan, professor de biologia molecular da Universidade Católica de Medicina de Seul, a aprovação do medicamento marca a abertura do governo para o desenvolvimento progressivo das pesquisas com células-tronco. “Esperamos que esse campo se torne mais flexível a partir de agora”, diz.

Células-tronco - Elas são células encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrário das demais células do organismo, as células-tronco possuem grande capacidade de transformação celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso, as células-tronco têm a capacidade de auto-replicação, ou seja, de gerar cópias idênticas de si mesmas.

No caso do tratamento da Coreia do Sul, as células usadas são somáticas - e não embrionárias. O uso de células-tronco somáticas em tratamentos não é uma novidade para pacientes que não respondem bem às terapias convencionais. Países como os Estados Unidos e a Alemanhã estão usando esse tipo de tratamento em pesquisas. O diferencial da Coreia do Sul, no entanto, é que seu tratamento teria se mostrado bom o suficiente para sair do campo da pesquisa e ser aprovado para uso clínico.

Controvérsia - Apesar de aprovada pelo órgão sanitário local, a medicação ainda não foi analisada por pesquisadores independentes. Segundo Oh Il-hwan, tanto essa lacuna na análise quanto o número insuficiente de testes sobre a eficácia da medicação foram decepcionantes e acabaram colocando na corda bamba o que poderia vir a ser considerado um avanço indiscutível.

(Com agência Reuters)

Fonte: Veja

terça-feira, 5 de julho de 2011

Uso de células-tronco para tratar lesões ortopédicas está prestes a se tornar realidade

Indícios da eficácia desses tratamentos são animadores, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

A ortopedia é uma das áreas da medicina que tem apresentado grandes avanços em estudos de terapias com células-tronco. A visibilidade dada aos resultados preliminares de algumas dessas pesquisas tem feito com que se dissemine a ideia de que as células-tronco poderão ser a “cura para todos os males” para a reabilitação de ligamentos, tendões, músculos e cartilagens. O uso de células-tronco de diversas origens, como as de sangue de cordão umbilical, de gordura e do endométrio, tem se mostrado realmente uma alternativa terapêutica promissora. Mas nenhuma das pesquisas em andamento cumpriu ainda todas as etapas necessárias para garantir a eficácia e a segurança desse tipo de terapia em seres humanos. No Brasil, as pesquisas também não estão em estágios conclusivos.

Por enquanto, os resultados de alguns desses estudos apontam que há benefícios na utilização de células-tronco em ortopedia. Considerado referência mundial na área, o Centro de Pesquisas de Células-Tronco da Universidade de Pittsburgh (EUA) realizou estudos em animais utilizando células-tronco em lesões musculares. Houve maior rapidez na cicatrização, mas a terapia não impediu a formação de fibrose, que é o excesso de tecido acumulado na região de uma cicatriz, como uma reação natural do organismo ao trauma.
Com isso, o custo-benefício pode não ser vantajoso, já que o que se almeja é exatamente uma alternativa que evite o desenvolvimento da fibrose, que pode levar a novas lesões. Um outro estudo mostrou resultados melhores na recuperação das cartilagens de cabras que receberam infiltrações de ácido hialurônico e células-tronco para o tratamento da osteoartrose, uma doença relacionada ao desgaste da cartilagem das articulações. Os poucos estudos realizados com seres humanos foram conduzidos com pequenos grupos e, portanto, não são conclusivos. Apesar disso, apontam que o emprego de células-tronco para tratar os casos de osteoartrose pode resultar em uma melhora da cartilagem, com sua possível regeneração.

Estudos apontam que o emprego de células-tronco para tratar casos de osteoartrose pode resultar em uma melhora da cartilagem, com sua possível regeneração.
É preciso, porém, estabelecer a diferença entre a busca de alternativas de tratamento utilizando células-tronco – que são o objeto das pesquisas em andamento – e os procedimentos como o transplante de células-tronco autólogas (da própria pessoa) visando à recuperação de lesões ortopédicas. Esses procedimentos já vêm sendo realizados há alguns anos, principalmente no Japão, para tratar lesões de cartilagens não osteoartríticas. Neles, células-tronco da medula óssea do próprio indivíduo são transplantadas para a região com lesão, com bons índices de sucesso na recuperação de defeitos da cartilagem. Como são células autólogas, a rejeição é praticamente inexistente e os riscos são os mesmos de qualquer procedimento cirúrgico.

Os indícios de que as células-tronco poderão desempenhar um importante papel na terapia de problemas ortopédicos são bastante promissores, mais ainda quando combinadas com outras substâncias ou como um dos pilares de terapias com genes. Contudo, ainda estão distantes da comprovação científica de sua eficácia e segurança.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Arthur precisa de R$ 98 mil para tratamento com células-tronco na China

O garotinho Arthur Vitor Venâncio da Silva, atualmente com 7 anos de idade, precisa de auxílio financeiro para fazer um tratamento com células-tronco na China. A família dele já conseguiu arrecadar R$ 22 mil desde julho do ano passado. No entanto, o tratamento no exterior deve custar aproximadamente R$ 120 mil. “Ainda faltam R$ 98 mil. É muita coisa”, observou o pai do garoto, o promotor de vendas, Edvaldo Venâncio da Silva, de 29 anos.

Arthur tem paralisia cerebral. No primeiro mês de vida, o menino teve uma parada cardiorespiratória, comprometendo a oxigenação no cérebro. No último mês, por conta das complicações, ele teve de passar por uma cirurgia. “Colocaram alguns pinos no quadril dele, porque quando ele teve aquele problema alguns membros acabaram se deslocando”.

Conforme relembra o pai do garoto - que atualmente está desempregado justamente para auxiliar nos cuidados do filho -, de julho a dezembro de 2010, a família conseguiu arrecadar aproximadamente R$ 10 mil. Os demais R$ 12 mil foram angariados no início deste ano, com a realização de uma feijoada. Apesar da iniciativa, a mobilização ainda não é suficiente. “Se a gente seguir nesse ritmo, quando é que vamos conseguir? A gente continua divulgando, mas não temos parcerias”, disse Silva.

Enquanto o garotinho ainda não consegue a viagem, ele segue se tratando três vezes por semana na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Itaquaquecetuba e, periodicamente, na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo. 

O menino foi aceito ainda no ano passado para fazer tratamento na companhia Beike Biotechnology, responsável por desenvolver tratamentos com células-tronco.
Além de Arthur, Silva e a esposa Adriana Maria da Silva possuem um bebê de 1 ano e sete meses e duas meninas de 12 e 14 anos.

Se você tem interesse em conhecer um pouco mais sobre a história do pequeno Arthur, basta acessar o blog mantido pela família e amigos:  

http://wwwarthurrompendolimites.blogspot.com

As pessoas interessadas em ajudar o garoto financeiramente, podem depositar qualquer quantia em duas contas bancárias: Banco Bradesco, agência 3320, conta 1003540-6 ou Caixa Econômica Federal (CEF), agência 0976, número de operação 013, conta 16939-0.

Os que quiserem entrar em contato com a família e obter outras informações podem ligar para (11) 4753-5541, 6449-9295 ou 7273-4154.


Links Relacionados:



Células-tronco cerebrais se auto-substituem e originam vários tipos de células

                                                     Foto: Johns Hopkins University
Hongjun Song, professor de neurologia e neurociência e diretor do Stem Cell Program in the Institute for Cell Engineering, da Johns Hopkins University School of Medicine

Descoberta pode levar a maneiras de intervir para que células se dividam mais e aumentem em número ao invés de se reduzirem

Pesquisadores da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, descobriram que uma célula-tronco do cérebro é capaz não só de se substituir, dando origem a neurônios especializados e a tipos importantes de células do cérebro, mas também é capaz de gerar duas novas células-tronco cerebrais. A descoberta pode levar a maneiras de intervir para que essas células se dividam mais e aumentem em número ao invés de se reduzirem ao longo do tempo, o que normalmente acontece, talvez devido ao envelhecimento ou doenças.

Os pesquisadores, liderados por Hongjun Song, seguiram células-tronco do cérebro solitárias ao invés de rotular e monitorar toda a população de uma só vez no cérebro de camundongos. A equipe injetou uma pequena quantidade de um produto químico no cérebro de aproximadamente 50 animais para induzir a rotulagem extremamente limitada.

Os cientistas desenvolveram programas de computador e elaboraram uma nova técnica de imagem que permite analisar fatias manchadas do cérebro dos ratos e, em última instância, seguir células-tronco como glia radial escolhidas aleatoriamente. O método permitiu a eles rastrearem todas as novas células derivadas de uma única célula-tronco original.

"Nós reconstituímos a árvore genealógica de uma única célula-tronco. Descobrimos que as células individuais em um sistema nervoso intacto de animais exibem propriedades de células-tronco, são capazes tanto de se replicar quanto de produzir diferentes tipos de células neurais diferenciadas", disse o pesquisador Guo-Li Ming.

A equipe acompanhou as células rotuladas por um período de um a dois meses e analisou algumas um ano mais tarde para descobrir que, mesmo a longo prazo, a célula "mãe" ainda estava se dividindo.

Além disso, os pesquisadores investigaram como essas RGLs (células-tronco como células radiais da glia) foram ativadas em um nível molecular, focando em particular no papel regulador de um gene associado ao autismo chamado PTEN. A sabedoria convencional é que a supressão deste gene leva a um aumento na ativação de células-tronco. No entanto, os cientistas demonstraram que foi um efeito transitório no cérebro do rato, e que, em última instância, a exclusão de PTEN leva à depleção de células-tronco.

Fonte: Isaúde