quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Células-tronco: a aposta da medicina atual



Células-tronco: a aposta da medicina atual


Mais de 300 doenças estão em fase final de testes.


A cada estudo realizado com célula-tronco, pesquisadores e cientistas descobrem um tratamento promissor e faz nascer esperanças naqueles que precisam de tratamentos com as células da vida. Doenças como Diabetes Tipo 1, Mal de Parkinson, asma entre outras já estão em estudos bem avançados.

Um estudo coordenado pelo professor Jonas Frisen, do Instituto Karolinska, na Suécia, mostrou como as células-tronco e vários outros tipos celulares contribuem para a formação de novas células da medula espinhal em camundongos. Ele demonstrou que essas células são inativas em uma medula espinhal saudável, e que a formação de células novas acontece principalmente por meio da divisão de células mais maduras.

Quando a medula espinhal é lesada, no entanto, essas células-tronco são ativadas e se tornam a principal fonte de novas células, porém não são suficientes para restaurar a funcionalidade da medula espinhal. “A melhora de pacientes paraplégicos, ainda é uma incógnita para os cientistas. Mas, acredito que esta experiência trará resultados surpreendentes para nós”, diz o diretor do Centro de Criogênia Brasil, Carlos Alexandre Ayoub.

A talassemia, um tipo de anemia hereditária, também mostrou resultado bem-sucedido com a terapia genética baseada em célula-tronco. A terapia foi aplicada num paciente de 21 anos, onde foram retiradas células-tronco da medula. As células foram “consertadas” em laboratórios e injetadas novamente no jovem.


Além destas, mais de 300 doenças estão em fase final de testes, com resultados positivos surpreendentes. No futuro espera-se reconstituir órgãos inteiros com células-tronco, não dependendo mais de transplante. “É por isso que cada vez mais casais buscam coletar e armazenar as células-tronco do cordão umbilical de seus bebês”, explica Ayoub.

As células-tronco são a grande aposta da medicina atual, pois ao se dividirem podem se transformar em qualquer um dos 216 tipos de células que formam o corpo humano, o que favorece tratamentos para doenças degenerativas, reduzindo tempo de tratamento e recuperação da qualidade de vida em doentes terminais.


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